Em Ad Astra embarcamos numa visita até ao fim do sistema solar com Brad Pitt na pele de um engenheiro astronauta em busca de respostas sobre o desaparecimento anterior de uma outra missão espacial há mais de uma década e onde estava o seu pai.
Ad Astra é aquele tipo de filme que nos mostra de uma forma simples mas um pouco cruel que samos o que samos e temos o que temos.
Podemos ficar a pensar neste filme não tanto por a mensagem que deixa porque essa é bastante clara, mas por algumas coisas que ficam mal explicadas como às estranhas descargas energéticas que supostamente estavam acontecer na terra.
Não existe ou não consigo dizer em que ano se passa o filme que é num futuro em que basicamente qualquer individuo com dinheiro consegue ir a lua. Lua essa que têm bastantes habitantes e em que surge uma das poucas cenas de ação do filme mas em que ficamos sem saber qual o objetivo dessa cena ou desses piratas lunares!
Percebe-se que visitar o sistema solar também é coisa que pode ser feita em coisa menos coisa de 100 dias com Brad Pitt a ir até às luas de Neptuno onde acontece o desfecho da historia.
Ad Astra é um filme com vários momentos lentos, longe do mais comercial Interstellar sendo mais parecido ao Solaris lembrando também os efeitos na mente humana como no Apocalypse Now. Brad Pitt esta soberbo e é ajudado também pelo facto de o resto das personagens serem apenas figurantes.
Com uma ou outra coisa meio esburacada do argumento que me deixa um pouco perplexo... Eu ainda gostei do filme e recomendo a verem porque a mensagem final é aquela que fica.
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