quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Drive (2011)

Acabei de ver : Drive (2011)

A etiqueta "acabei de ver" dos filmes têm andado desaparecida aqui do blogue... no entanto mesmo faltando algum tempo para comentar têm existido sempre tempo para os ver... alguns muito bons, como este Drive de Nicolas Winding Refn!

E em Drive temos Ryan Gosling, um artista na condução de automóveis que tem dois trabalhos distintos: De dia é duplo de cinema em Hollywood, e à noite consegue transforma-se totalmente em motorista de gangs!!!

O motorista é um solitário por natureza. O anti-herói, aquele tipo de personagem que não diz mais do que duzentas palavras ao longo do filme todo!! E nesta historia que temos então o motorista a deixar-se envolver com uma bela vizinha chamada de Irene (Carey Mulligan). Irene é um desgostosa mãe que espera pelo seu marido que se encontra preso. Quando o marido desta sai da prisão, este acaba por arrastar tudo e todos para um perigoso bando de criminosos!

Comentar este filme, arrisco-me só falar em coisas boas como a espectacular cena de abertura. Uma perseguição automóvel de grande tensão que molda depois todo o filme no fatalismo cruel com que a personagem principal se dispõe a ajudar às suas novas amizades.  Depois de ver Drive, torna-se impossível ver outros actores que não Gosling e Mulligan  nas personagens principais...

Gosling é admiravelmente brilhante na personagem que vive, ele a personagem controla todas as situações do filme com muita habilidade, tal como se continua-se ao volante do seu carro. Já Mulligan têm aquele ar de menina inocente único capaz de fazer corar o mais solitário dos motoristas. Irene é uma mulher muito vulnerável, e que procura desesperadamente pelo seu herói!


Ainda antes de chegar à edição e realização do filme falo do criminoso pouco misericordioso, um Albert Brooks genial e que domina todas as cenas em que participa. Uma presença forte, uma interpretação fortíssima que eu gostava de aplaudir nos Óscar!

Há ainda uma banda sonora daquelas para ouvir vezes sem conta, com imensos temas a respirar os anos 80. Finalmente a direcção lenta e estética de serie B por Nicolas Winding Refn que afasta o filme do publico mais comercial, mas que marca Refn com mais uma obra desmesuradamente violenta. Algo que é habito e não novidade na sua carreira! Um dos grandes filmes do ano, uma paixão que recomendo a viverem na sala de cinema.

1 comentário:

  1. Muito, mas muito bom este filme, que é sem dúvida alguma um filme noir moderno. Tudo bem feito e perfeito. Também gostei de muitos dos secundários, tais como a Hendricks e o actor que faz de dono da oficina. E depois, tal como bem referiste, há aquela OST viciante, especialmente as canções que são mesmo boas.

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